CRIMES DE AMOR
Por que te fazes
De inocente quando
És a razão dos meus
Crimes de amor?
Sei que te fazes donzela
E não vês as mazelas
De tudo o que
Um dia por ti causei...
Criei esperanças ao luar
De que todos os dias
Queriam brilhar
Disse ao céu que
Noutra noite voltarias...
Menti à natureza
Que por tão rara beleza
Noites, dias fazia...
Fui aurora boreal
Fui trovoada desesperada
Fui tsunami invadindo a terra
Fui vulcão derramando lavas...
E desiludida fui lua minguante
Até tornar-me estrela cadente
Para desaparecer no infinito
Em um novo Big-Bang
Quando renascia a primavera...
Mário Feijó
01.08.11
Por que te fazes
De inocente quando
És a razão dos meus
Crimes de amor?
Sei que te fazes donzela
E não vês as mazelas
De tudo o que
Um dia por ti causei...
Criei esperanças ao luar
De que todos os dias
Queriam brilhar
Disse ao céu que
Noutra noite voltarias...
Menti à natureza
Que por tão rara beleza
Noites, dias fazia...
Fui aurora boreal
Fui trovoada desesperada
Fui tsunami invadindo a terra
Fui vulcão derramando lavas...
E desiludida fui lua minguante
Até tornar-me estrela cadente
Para desaparecer no infinito
Em um novo Big-Bang
Quando renascia a primavera...
Mário Feijó
01.08.11
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