terça-feira, 31 de janeiro de 2012
FAZENDO ESCOLHAS
Eu sei que vou cansar
De todas as desculpas
Que tu me pedirás
E dos perdões que sempre dar-te-ei...
Uma vida plena
Não fica sem rumo
Temos sempre que fazer escolhas
E abrir mão da felicidade é cruel
Não dá para pensar pequeno
Quando queremos ser grandes
Para não ser estes seres ínfimos que somos
Só depende de nossas escolhas
Você se acomoda em servir
Para de acreditar que pode ser alguém
Para poder voar e ser alguém
Temos que correr riscos para sobreviver...
Mário Feijó
28.01.12
BOCA LINDA (BL)
Havia chuva no dia
Em que nos despedimos
Era como se o tempo
Lamentasse a nossa despedida...
Havia muitos beijos no ar
Muitos beijos contidos ali
Mas muitos beijos também foram dados
E eram beijos de amor...
Eu adoro cada parte tua
E penso como deverão ser
Meus dias sem tocar tua Boca Linda
Sem tocar outras partes do teu corpo...
Algumas vezes eu me pergunto
Por que as pessoas que se amam
Têm um dia que se separar?
Isto eu ainda não assimilei...
Mário Feijó
28.01.11
sábado, 28 de janeiro de 2012
BOAS E MÁS INTENÇÕES
Ontem eu já não acreditava em mim
Não acreditava que pudesse superar
As angústias da vida e renascer
Tive que buscar forças extras...
Têm pessoas na nossa vida
Que aparecem feito anjos ajudando
Mas muitas são apenas anjos do mal
Frágeis, sucumbimos aos seus interesses...
Eu vou voltar para perto do mar
O cheiro da maresia me alimenta
Algumas vezes nem coloco os pés na água
Mas meus olhos azulam ao olhá-lo...
Mário Feijó
27.01.12
AS BRASAS DA NOSSA LAREIRA
Todos os dias No final de tarde Eu ficarei esperando O teu convite para um café fresco... que não virá!
Todas as manhãs eu vou lembrar Do chimarrão que tu fazias E daqueles aos quais Tu me convidavas a participar... ficarão na saudade!
E quando fizer um dia de sol Eu prometo ter forças e coragem Para ir à beira-mar E caminhar com tuas cinzas... vou cumprir, espere!
Só não posso te prometer Que a dor que eu sinto sem ti Possa ser apagada feito as brasas Da nossa lareira... Isto eu não posso!
Mário Feijó 27.01.12
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
INACREDITÁVEL
Eu não queria ter que acreditar
Que a vida poderia mudar
Como se fora uma frente fria
Chegando do Uruguai ou da Argentina
Mas é assim que acontecem todos os dias
E eu acuado feito peixe acuado
Por uma rede de pesca próxima
Fico sem saber o que faço da vida?
Mas é também um desencontro diário
De emoções e de sentimentos
De voltar e acreditar
Nas coisas que você já acreditava...
E a vida continuava
Feito a água do rio
Que mesmo tentando
Não consegue se desviar do caminho...
Mário Feijó
26.01.12
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O Sabor Da Felicidade
Meu desejo era te fazer feliz
Como as flores que eu te entregava
Que faziam os teus olhos sorrirem
No entanto minha boca silenciava
As palavras que tu querias ouvir
Só querias um “eu te amo” pequenino
E eu sonhava
com uma felicidade distante
Acabei descobrindo que perdi tempo
Ela estava sempre por perto...
Apesar de tarde eu divido contigo
Todo o amor que eu sinto
E percebo no ar
o sabor da tua felicidade
Porque foi tu quem a me destes...
Mário Feijó
26.01.12
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
EU ACREDITEI NO AMOR
Eu sou um daqueles
Que ainda acredita
Que neste planeta
Conspiramos para ser felizes
Há um sopro de brisa no ar
Algumas balançaram as flores do campo
Outras sempre me balançaram
E há tufões que nos jogam no penhasco
Eu acreditei na brisa
E ela era um tornado
Que colocou minha vida
De pernas para o ar
Eu queria agora estar em Los Angeles
- A cidade dos Anjos –
Observando do alto da montanha
As revoadas que passam...
Mário Feijó
25.01.12
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
ENTRE AMORES
Eu tenho pena das pessoas hipócritas
Daquelas que só pensam em dinheiro
Que fazem qualquer coisa
Pelo poder, para ter e para “foder” com os outros
Eu tenho pena da lua
Enamorada do sol
Fica pálida, mas resplandecente
E ainda protege outros enamorados
Eu tenho pena do orgulhoso
Do que não sabe pedir perdão
Daquele que diz que ama
Só para tirar proveito da situação...
Eu às vezes tenho pena de ti
A quem eu tanto tempo amei
Noutras tenho pena de mim que
Parece não soube amar...
Mário Feijó
21.01.11
Eu tenho pena das pessoas hipócritas
Daquelas que só pensam em dinheiro
Que fazem qualquer coisa
Pelo poder, para ter e para “foder” com os outros
Eu tenho pena da lua
Enamorada do sol
Fica pálida, mas resplandecente
E ainda protege outros enamorados
Eu tenho pena do orgulhoso
Do que não sabe pedir perdão
Daquele que diz que ama
Só para tirar proveito da situação...
Eu às vezes tenho pena de ti
A quem eu tanto tempo amei
Noutras tenho pena de mim que
Parece não soube amar...
Mário Feijó
21.01.11
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
SOU APENAS ALGUÉM QUE TE AMA
Eu queria tua pele
A tocar meu corpo
Mas você é um sonho
Que me parece distante...
Eu queria ser terra fértil
Se pra ti eu brotar
Fluir, atrair insetos
Distribuir pólens
Sou apenas um ser humano
Que tem na essência amor
Se tu não me compreendes
Siga teu caminho, não me iludas
Eu não tenho culpas
De ter nascido apenas um girassol
Então me deixe encantado
Ver todos os dias tu desfilar tua luz...
Mário Feijó
19.01.12
ESPERANDO VOCÊ CHEGAR
O que eu daria para ter
Novamente vinte anos
E sentir o que sentia
Agora sem medo de me arriscar?
O que eu daria
Para fugir contigo?
Curtir uma aventura
Sem me importar com o que dissessem?
O que eu daria pelo teu lindo sorriso
Franco, límpido, sem os ranços,
Pelo teu canto rebelde?
Acho que sairia a conhecer o mundo...
E quiçá um dia fizesse uma casinha
Lá no alto da serra
Só para plantar roseiras
Esperando você chegar...
Mário Feijó
19.01.12
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
BARCO À DERIVA
E Dá-lhe tarja preta
Às vezes nem assim resolvem
Enfrentar a vida cruamente
É uma coisa às vezes impossível
Depois vem outro dia
Andamos feito zumbis pela casa
E pelo mundo não temos mais
Aquela vontade de ficar...
As dores no corpo
Muitas vezes são terríveis
Mas as da alma
Não há remédio que as alivie
Quando acaba a tarja preta
Uma garrafa de vinho segura as pontas
E assim a vida fica sobre o mar
Feito um barco à deriva...
Mário Feijó
19.01.12
QUANDO A VIDA VIRA UM CAOS
Quando todo o meu corpo doía
Apenas um raio caia
Direto sobre minha cabeça
E como se fora hidra
Várias cabeças pensaram
Se sobrepuseram sobre a minha
E se dispersaram sobre meu ser
Eu que já não era nada
Passei a ser um nada multiplicado
Era uma avalanche de sentimentos
Amor, ódio, frustração, decepção
Houve horas em que até
Tive muitos orgasmos
Todos póstumos como se a vítima
Ainda deitasse sobre meu leito
Não tinha mais gosto de mel
Era fel o que se tornara minha vida
Não haviam mulheres, nem homens
Capazes de me consolar
Tudo era dor, tudo foi desamor
Quando ruiu o meu lar...
Mário Feijó
19.01.11
PRINCIPES E SAPOS
Hoje quem sabe
Far-me-ei de rosa
E amarei a um Pequeno Príncipe
Em seu mundo onde só existe um baobá
Quando a compreensão do real me foge
Vale à pena viajar por pequenos planetas
Onde saberemos ser amados
Pois somos únicos...
Em grandes planetas
Há muita gente para se amar
E a maioria não se ama
Têm inveja dos que vivem grandes amores
Eu agora solitário
Deixei de ser um sapo
Minha princesa foi embora
Virei rosa no jardim à espera do amor
Mário Feijó
19.01.11
QUANDO A VIDA VIRA UM CAOS
Quando todo o meu corpo doía
Apenas um raio caia
Direto sobre minha cabeça
E como se fora hidra
Várias cabeças pensaram
Se sobrepuseram sobre a minha
E se dispersaram sobre meu ser
Eu que já não era nada
Passei a ser um nada multiplicado
Era uma avalanche de sentimentos
Amor, ódio, frustração, decepção
Houve horas em que até
Tive muitos orgasmos
Todos póstumos como se a vítima
Ainda deitasse sobre meu leito
Não tinha mais gosto de mel
Era fel o que se tornara minha vida
Não haviam mulheres, nem homens
Capazes de me consolar
Tudo era dor, tudo foi desamor
Quando ruiu o meu lar...
Mário Feijó
BLU RAY
Estou ouvindo músicas
A todo instante
A todo o momento
Quando penso em ti
Antes eu ouvia num rádio à bateria
O tempo foi evoluindo
Tivemos o rádio à luz
Até chegar no radinho de pilha
Vieram aparelhagens sofisticadíssimas
Home theatre e agora chega a hora
Da coisa mais moderna em som e imagem
O blu-ray – esta é a tua geração...
Mário Feijó
17.01.11
O VALOR DO TEMPO
Menino se você soubesse
O que é a eternidade de um minuto
Diante de uma emergência
O qual se torna eterno o tempo
Para quem espera por um amor
Ah! Se você soubesse a urgência de um parto
Quando há risco de vida...
A premência do sim, do afeto, da atenção
Quando a juventude já se foi...
Você não me diria adeus
Quando eu precisasse da tua companhia
Nem me deixaria um minuto sozinho...
Mário Feijó
17.01.11
POR QUE EU?
Por que eu fruta madura
Caída do pé ao chão
Rolando pela estrada vazia
Tinha que querer teus lábios?
Por que eu pedra firma
No alto do morro tive que rolar
Encosta abaixo e cruzar teu destino
Virar pedaços no chão e seu tua calçada?
Por que eu que só tinha pesadelos
Agora sonho contigo
Até quando estou acordado?
E são tão doces meus sonhos...
Por que eu tinha que te querer
Feito a jovem mãe parideira
Que sonha todos os dias
Com o sorriso do bebê que vai nascer?
Mário Feijó
17.01.11
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
AMOR ARREBATADOR
O amor é sempre algo arrebatador
Ele nos envolve até as entranhas
E quando entra machuca demais para sair
Já conheci amores assim
Que me levaram à beira do caos
Mas contigo espero que não seja
Teu amor tem vida na minha
A minha vida subsiste porque nela tu existes...
Mário Feijó
16.01.12
O amor é sempre algo arrebatador
Ele nos envolve até as entranhas
E quando entra machuca demais para sair
Já conheci amores assim
Que me levaram à beira do caos
Mas contigo espero que não seja
Teu amor tem vida na minha
A minha vida subsiste porque nela tu existes...
Mário Feijó
16.01.12
CONTIGO EM PARIS
Quando de um simples caule em riste
Um botão de rosas se abre
Oferecendo toa a seiva e seu néctar
Aos insetos a lua lacrimeja
E o meu coração que palpitava triste
Bate num outro compasso
Os meus olhos lacrimejantes agora
Orvalham por teu amor
Ouço o mar aqui perto
Trazendo cantigas de ninfas
De seres encantadores que pensam
Tristes são os que não se permitem amar
Eu me permiti amar você
E como se estivesse em Paris
Realizei meus sonhos de luz
Tornando-os uma realidade em minha vida...
Mário Feijó
16.01.12
Quando de um simples caule em riste
Um botão de rosas se abre
Oferecendo toa a seiva e seu néctar
Aos insetos a lua lacrimeja
E o meu coração que palpitava triste
Bate num outro compasso
Os meus olhos lacrimejantes agora
Orvalham por teu amor
Ouço o mar aqui perto
Trazendo cantigas de ninfas
De seres encantadores que pensam
Tristes são os que não se permitem amar
Eu me permiti amar você
E como se estivesse em Paris
Realizei meus sonhos de luz
Tornando-os uma realidade em minha vida...
Mário Feijó
16.01.12
sábado, 14 de janeiro de 2012
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