quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


BARCO À DERIVA

E Dá-lhe tarja preta
Às vezes nem assim resolvem
Enfrentar a vida cruamente
É uma coisa às vezes impossível

Depois vem outro dia
Andamos feito zumbis pela casa
E pelo mundo não temos mais
Aquela vontade de ficar...

As dores no corpo
Muitas vezes são terríveis
Mas as da alma
Não há remédio que as alivie

Quando acaba a tarja preta
Uma garrafa de vinho segura as pontas
E assim a vida fica sobre o mar
Feito um barco à deriva...

Mário Feijó
19.01.12

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