domingo, 8 de abril de 2012

ENTRE QUATRO PAREDES

Ninguém dirá a cor do nosso amor
Se é em preto e branco
Quiçá seja colorido, multifacetado

Ninguém ouvirá os teus “uis”
Ninguém escutará os meus “ais”
Só o barulho do mar e nossa transpiração
E as dunas que nos servem de lençóis

Se até as ostras aprendera
A ficar quietas no lugar sem reclamar
Por que é que nós teremos
Que reclamar da vida?

Entre quatro paredes
Eu te quero e me derramo sobre tua pele
Queimada do sol de verão
Que agora se esconde atrás da porta...

Mário Feijó
08.04.12

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