sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DOZE DOSES ANESTESIAM DORES DE AMOR?

E no décimo segundo dia
Eu constato o obvio
O mundo não parou
Enquanto eu sofria...

Todos os dias pela manhã
O sol clareava o dia
Mesmo que chovesse
E o mar mandava seus recados em ondas...

Foram doze os apóstolos
Com doze eu tenho uma dúzia
E com várias doses
Somos capazes de tomar um porre...

Será que doze doses
Seriam capazes de anestesiar
As dores de amor?

Nada mudou
Nem o amor
Nem a saudade
Que queima dentro do peito

A vida enfrenta-se
De cara limpa – porres são delírios
Drogas não levam a lugar algum
Nem apagam uma dor de amor...

Mário Feijó
12.01.11

Nenhum comentário:

Postar um comentário