quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ENTRE A VIDA E A MORTE

Enquanto eu tento sobreviver
Percorro por caminhos sinuosos
E acabo me perdendo em todos
Preciso achar uma razão

Ninguém mais pisará em mim
Provavelmente eu me perderei
Nos ventos que sopram do mar
Ou serei mais forte feito a rocha que resiste

Só o tempo faz com que 
Uma alma presa a um corpo sobreviva
Esperando também a sua hora
Deve haver uma razão

Eu sem noção tento encontrá-la 
Dores sempre haverão
Riscos corremos todos os dias
A vida é isto: temos um prazo de validade...

Mário Feijó
07.02.11

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