terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

MANHÃ DE CARNAVAL

Por entre a bruma
Que encobria o mar
Pálido tal qual prata
Na ressaca descobria-se...

Não tinha nem vontade
De mostrar-se na praia
Tamanha a vergonha 
Que sentia diante do lixo

As pessoas perdem a civilidade
Diante da beleza da natureza
E se comportam feito ratos
Que tudo roem jogando fora os resíduos

Quanto mais informação:
Televisão, net, jornais
Mais as pessoas mostram-se desinformadas
Comportando-se feito os animais que somos...

Mário Feijó 
21.02.12

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